Mas acho que eu deveria

Olá, boa tarde!

Temos aqui, em primeira mão, mais um texto do nosso Colaborador Caolho (e to postando só pq alguém escreveu. Eu nem tenho mais tempo pra nada). Mas, aí vai:

Mas acho que eu deveria

Meu queixo repousaria perfeitamente na sua moleira, ali, em cima da cabeça.
Meu pescoço encostaria atrás da sua cabeça e a junção dos ossos da minha clavícula encaixariam na sua nuca.
Meu peitoral colaria atrás de seus ombros, que despertaria em mim a intensa vontade de rodeá-la com meus braços.
Minha mão esquerda agarraria o seu braço direito enquanto minha mão direita agarraria seu braço esquerdo, e as mãos dela apertariam forte as próprias unhas nas costelas.
Meu abdômen estaria pressionando meu membro ereto bem na curvatura das suas costas.
Com as pernas juntas, minhas coxas estariam devidamente encostadas nas suas arredondadas e delicadas nádegas, ao mesmo tempo em que as partes traseiras e macias de suas coxas suavemente ralariam nas duas rótulas dos meus joelhos.
Finalmente, com os dedos dos pés, eu apertaria os seus carcanhares entre meu dedão e meu segundo dedo.
Todo esse contato físico causaria nela a sensação de proteção e aconchego, exceto por essa manobra executada com meus dedos dos pés. Isso provocaria nela um arrepio que percorreria internmente o inverso de todo esse caminho descrito pelo nosso perfeito encaixe.

Será que eu deveria fazer isso? Nada preceia me impedir, nem mesmo ela. Inclusive aparentava o contrário, acho que gostaria de ser possuída, de estar envolta por um corpo quente como o seu.
Será que eu deveria começar tudo isso? Afinal são duas pessoas que não se conhecem ainda. Mas o fato é que nós dois iríamos gozar recíprocamente do mesmo contato físico, das mesmas carícias, transmitindo para o outro o que temos de diferente. E em tempos como hoje, quem não presica de carinho? Precisamos amar mais o próximo. E ela estava tão próxima que sentia o cheiro de seu xampu. Deixei propositalmente cair uma caneta para poder me abaixar e sentir seu perfume do Boticário, seu creme de lavanda e até da sua roupa recém lavada com cheirinho de Mon Bijou.
Mas será que eu deveria fazer tais coisas? Imagino eu que sim, porque no jogo dos sexos vale tudo entre quatro paredes. Paredes que, aliás, permaneciam imóveis como que consentindo para que eu a arrebatasse naquele instante.
Pela última vez, será que eu deveria fazer isso?
A grande arma do ser humano é a capacidade de pensar e raciocinar, mas ela lhe dá um tiro no próprio pé quando o impede de agir conforme seus instintos e vontades mais primitivas, que hoje em dia permanecem adormecidas nos confins dos córtices neurais.
E a arma que dava asas à minha imaginação, permitindo fantasiar tal ato com essa mulher, era a mesma arma que estava engatilhada na minha cabeça me impedindo de fazer tudo isso naquele momento, na fila do banco.
 

2 Respostas to “Mas acho que eu deveria”

  1. TAiOL Says:

    ahhh q tu voltoooou!!!
    uissihsiuhsihusih
    =P
    jóiiiiinha!!
    siuhsuihsh
    eh, pra escrever n tm mais tmpo neh, mas pra fikr fuçando nesse monte d coisa util tm neh…
    uiiehieuhiueh
    >P
    ;***

  2. kjones Says:

    A inveja … mata

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